Diante de tantos casos de enfermidades causadas pelo mosquito Aedes Aegypti, popularmente conhecido como “mosquito da dengue”, a procura por alternativas para evitá-lo está cada vez maior. Existem várias medidas preventivas e muitos cuidados a serem tomados, entretanto, um dos melhores meios de proteção é através do uso de repelentes. Entenda os motivos.
Prevenção e proteção com uso dos repelentes.
O mosquito Aedes Aegypti, transmissor do zika vírus, chikungunya, febre amarela e dengue, representa um grande problema para a população em épocas de muito calor e umidade. Além dos repelentes, é recomendado tomar uma série de medidas de prevenção contra a presença do mosquito. Dentre elas estão: Evitar água parada, impedir o acúmulo de lixo e aderir ao uso de telas de proteção.
Para uma proteção mais direta e pessoal, entram em ação os repelentes de forma mais direta. Esses são indicados principalmente para gestantes, idosos e crianças, por serem os mais vulneráveis a contrair doenças. Mas antes de adquiri-lo, é importante estar atento à sua formulação e indicação quanto a seu uso.
Princípios ativos dos repelentes.
Os princípios ativos dos repelentes aprovados pela Organização Mundial de Saúde são:
DEET (Tempo de ação: 6 horas para uso adulto e 2 horas para uso infantil)
Composto químico de eficácia geral, os repelentes contendo DEET são usados principalmente para repelir mosquitos, carrapatos, formigas e outros artrópodes. Seguro para gestantes e crianças de 2 anos, sob orientação médica.
IR3535 (Tempo de ação: 3 horas)
Esses repelentes sintéticos interferem no olfato dos insetos. Tem sido usado na Europa há mais de 30 anos e, por lá, possui bons registros de segurança. O IR3535 é seguro para gestantes e crianças de 6 meses a 2 anos, mediante orientação médica.
Icaridina (Tempo de ação: 10 horas)
Lançada em 2002, os repelentes com Icaridina chegaram ao mercado brasileiro em 2005. Podem ser utilizado por gestantes e crianças a partir de 2 anos, sob orientação médica.
Precauções ao usar repelentes.
Estar atento apenas ao uso dos repelentes não é suficiente. É necessário estar alerta quanto à potência do princípio ativo de cada um, seu tempo de ação e a idade indicada para sua utilização. É possível identificar no rótulo do produto a substância que vai exercer o efeito desejado. E não se esqueça, ao utilizar repelentes é importante estar atento a algumas precauções de uso, como:
– Não aplicar sobre ferimentos, alergias e irritações da pele;
– Não aplicar diretamente no rosto (aplique nas mãos e espalhe na face) nem aplicar nos lábios, olhos e mucosas;
– Lavar as mãos após aplicar para evitar contatos com os olhos e ingestão acidental;
– Não aplique repelente em crianças menores de dois meses de idade. Prefira usar um mosquiteiro;
– Sempre guarde os repelentes fora do acesso de crianças;
– Em caso de alergia, lave o local da aplicação e pare de usar o repelente. Para alergias mais graves procure auxílio de um profissional de saúde e apresente a embalagem do produto utilizado.
A consulta médica é indispensável em circunstâncias mais específicas. Em caso de dúvida sobre a quantidade e o modo de uso, consulte também o farmacêutico.